Clítia
era uma ninfa aquática, apaixonada por Apolo, que não lhe
correspondia, o que a fez definhar. Deixava-se ficar durante todo dia
sentada no frio chão, com as tranças desatadas caídas sobre os
ombros. Durante nove dias assim ficou, sem comer nem beber,
alimentando-se somente com as próprias lágrimas e com o gélido
orvalho. Contemplava o sol, desde quando ele se erguia no nascente
até se esconder no poente, depois do seu curso diário; não via
outra coisa, seu rosto voltava-se constantemente para ele. Afinal,
conta-se, seus pés enraizaram-se no chão e seu rosto transformou-se
numa flor, que se move constantemente em seu caule, de maneira a
estar sempre voltada para o sol, em seu curso diário, conservando,
assim, o sentimento da ninfa que lhe deu origem.
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sexta-feira, 11 de agosto de 2017
segunda-feira, 27 de março de 2017
Eco
"E teu nome vai pra sempre ecoar dentro de mim..."
Eco era uma bela ninfa, amante dos bosques e dos montes, onde se dedicava a distrações campestres. Era favorita de Diana e a acompanhava-a em suas caçadas. Tinha um defeito, porém: falava demais e, em qualquer conversa ou discussão, queria sempre dizer a última palavra.
Certo dia Juno saiu a procura do seu marido, de quem desconfiava, com razão, que estivesse se divertindo entre as ninfas. Eco, com sua conversa, conseguiu entreter a deusa, até que as ninfas fugissem. Percebendo isso Juno a condenou com as seguintes palavras:
- Só conservarás o uso dessa língua com que me iludiste para uma coisa de que gostas tanto: Responder. Continuarás a dizer sempre a última palavra, mas nunca mais poderás falar em primeiro lugar.
Alguns dias depois a ninfa viu Narciso, um belo jovem, que perseguia a caça na montanha. Apaixonou-se por ele e seguiu lhe os passos. Quanto desejava dirigir-lhe a palavra, dizer-lhe frases gentis e conquistar-lhe o afeto! Isso, contudo, estava fora do seu poder. Esperou, com impaciência, que ele falasse primeiro, afim de que pudesse responder. Certo dia então, o jovem, tendo se separado dos seus companheiros, gritou bem alto:
- Há alguém aqui?
- Aqui - Respondeu Eco.
Narciso olhou em torno e não vendo ninguém, gritou:
- Vem!
- Vem! - Respondeu Eco.
- Por que foges de mim? - Perguntou Narciso.
Eco respondeu com a mesma pergunta - Por que foges de mim?
- Vamos nos juntar - Disse o jovem.
A donzela repetiu com todo ardor, as mesmas palavras e correu para junto de Narciso, pronta a se lançar em seus braços.
- Afasta-te! - Exclamou o jovem, recuando. - Prefiro morrer a te deixar possuir-me!
- Possuir-me - disse Eco.
Mas tudo foi em vão. Narciso fugiu e ela foi esconder sua vergonha no recesso dos bosques. Daquele dia em diante passou a viver nas cavernas e entre os rochedos das montanhas. De pesar, seu corpo definhou até que as carnes desapareceram completamente. Seus ossos transformaram-se em rochedos e nada mais dela restou além da voz. E mesmo assim, ela ainda continua disposta a responder a quem quer que a chame. Conservando o velho hábito de sempre dizer a última palavra.
Certo dia Juno saiu a procura do seu marido, de quem desconfiava, com razão, que estivesse se divertindo entre as ninfas. Eco, com sua conversa, conseguiu entreter a deusa, até que as ninfas fugissem. Percebendo isso Juno a condenou com as seguintes palavras:
- Só conservarás o uso dessa língua com que me iludiste para uma coisa de que gostas tanto: Responder. Continuarás a dizer sempre a última palavra, mas nunca mais poderás falar em primeiro lugar.
Alguns dias depois a ninfa viu Narciso, um belo jovem, que perseguia a caça na montanha. Apaixonou-se por ele e seguiu lhe os passos. Quanto desejava dirigir-lhe a palavra, dizer-lhe frases gentis e conquistar-lhe o afeto! Isso, contudo, estava fora do seu poder. Esperou, com impaciência, que ele falasse primeiro, afim de que pudesse responder. Certo dia então, o jovem, tendo se separado dos seus companheiros, gritou bem alto:
- Há alguém aqui?
- Aqui - Respondeu Eco.
Narciso olhou em torno e não vendo ninguém, gritou:
- Vem!
- Vem! - Respondeu Eco.
- Por que foges de mim? - Perguntou Narciso.
Eco respondeu com a mesma pergunta - Por que foges de mim?
- Vamos nos juntar - Disse o jovem.
A donzela repetiu com todo ardor, as mesmas palavras e correu para junto de Narciso, pronta a se lançar em seus braços.
- Afasta-te! - Exclamou o jovem, recuando. - Prefiro morrer a te deixar possuir-me!
- Possuir-me - disse Eco.
Mas tudo foi em vão. Narciso fugiu e ela foi esconder sua vergonha no recesso dos bosques. Daquele dia em diante passou a viver nas cavernas e entre os rochedos das montanhas. De pesar, seu corpo definhou até que as carnes desapareceram completamente. Seus ossos transformaram-se em rochedos e nada mais dela restou além da voz. E mesmo assim, ela ainda continua disposta a responder a quem quer que a chame. Conservando o velho hábito de sempre dizer a última palavra.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
A Caixa de Pandora
Prometeus era um dos Titãs, uma raça que habitava a terra antes da criação do homem. A ele e seu irmão, Epimeteus encubiu a tarefa da criação do homem. Prometeus pegou algumas sementes dos céus e plantou-as na terra, derramando água sobre eles e fazendo o homem à imagem dos deuses.
Ele deu ao homem uma estatura ereta. Enquanto os outros animais voltavam sua face para o chão, o homem podia olhar os céus e as estrelas. Ao homem também havia sido concebido diversas qualidades como coragem, força, sagacidade, velocidade, a um foi dado asas, garras a um outro, uma concha protetora a um terceiro, e assim por diante. E acima de todas as qualidades, Minerva junto com Prometeus, roubaram o fogo do paraíso fazendo com que descesse uma chama sobre o homem, o provendo então da inteligência para fabricar armas para caça, instrumentos de agricultura para obter seu próprio sustento, habilidade de comércio, proteger-se do clima, etc.
Até então a mulher ainda não havia sido criada. Conta a lenda que Júpiter a criou, e enviou a Prometeus e seu irmão como castigo por terem roubado o fogo do paraíso, e como castigo ao homem por ter aceito a dádiva. O nome dessa mulher era Pandora. Feita no paraíso, teve em cada parte da sua criação, um dedo de cada deus, fazendo dela a própria perfeição. Vênus lhe deu a beleza. Mercúrio, a persuasão. Apolo, a música, etc...
Assim criada, foi enviada a terra e logo apresentada a Epimeteus, que aceitou-a de muito bom agrado, mesmo sendo advertido pelo seu irmão para que tivesse cuidado com os presentes de Júpiter. Epimeteus tinha em sua casa, uma caixa. Nessa caixa estavam guardadas todas as mazelas da humanidade. Pragas como lepra, reumatismo, tuberculose, câncer e muitas outras, inveja, ira, malícia, traição, todo tipo de maldade e doença estavam lá.
Pandora, uma noite, tomada por uma enorme curiosidade em saber o conteúdo da caixa, abriu-a para olhar dentro. Foi então que todas as pragas e doenças escaparam para o mundo. Pandora, desesperada com o que havia feito, retirou de si, seu bem mais sagrado para preencher a caixa: esperança.
Então, ainda nos dias de hoje, qualquer que seja o mal que nos rodeia, a esperança nunca nos abandona por completo. E enquanto tivermos ela, nenhuma doença ou desgraça poderá nos derrubar completamente.
Prometheus was one of the Titans. A race which lived in the earth before the creation of the man. To him and his brother, Epimethius, was gave the task to create the man. So Prometheus took some heaven seeds and did plant on the earth, pouring water above it and making the man equal image of the gods.
He gave the man the straight position, while other animals with their faces turned to the ground. So the man would look to the heavens and the stars. To the man also was gave a lot of skills like courage, strength, sagacity, speed, etc. Also was gave to one a pair of wings, to another a protection shell, another with claws, and so on. Instead of all those skills, Minerva together with Prometheus, stole the heaven's fire, doing with this that a flame felt above the man giving him intelligence to make guns to hunt, agriculture instruments to get his self sustain, commerce skills, protection skills, etc.
The woman hasn't been created until than. Tells the legend that Jupiter had created her, sending to Prometheus and his brother as a punishment to had stolen the heaven's fire, and as the man punishment to have had accepted the gift. Her name was Pandora. Made in heavens, had on her creation a finger of every god, turning her into the perfection itself. Venus gave her the beauty. Mercury the persuasion, Apollo, the music, etc.
So, with the woman created, she was sent to the earth and so presented to Epimethius, that had accepted her very pleasant, even with the advertisement of his brother to take care with the Jupiter gifts. Epimethius has into his house a box. Inside this box existed all the human evil. Plagues, diseases, envy, angry, hungry, treason, all sort of bad things was there.
Pandora, one night, took by a great curiosity to know the box contents, opened the box to look inside. That was when all plagues and curses went out to the world. Pandora, despaired about what had done, took from herself her most precious gift to put inside the box: the hope.
So, until nowadays, doesn't matter the evil that is around us, the hope is always with us. And while its there, no evil or sickness will destroy us completely.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Proserpina e as Estações
Vênus, querendo trazer amor a Plutão, enviou seu filho Amor (o Cupido) para atirar uma de suas flechar nele. Proserpina estava na Sicília, brincando com algumas ninfas e colhendo flores, quando Plutão saiu de dentro do Etna com 4 cavalos negros. Ele a sequestrou levando-a para o reino de Hades, um lugar dentro da terra, o qual ele comandava.
Sua mãe, Ceres, deusa da agricultura, também conhecida como Mãe-Terra, buscou sua filha pelos quatro cantos do mundo, encontrando apenas um pequeno cinturão flutuando em um lago que fora formado pelas lágrimas das ninfas. Em sua fúria pela perda de sua filha Ceres fez com todos os vegetais, plantas e frutas parassem de crescer, lançando uma maldição. Ceres recusava-se a voltar para o Olimpo e ficou vagando pela terra, deixando um deserto por onde passava.
Preocupado, Júpiter enviou Mercúrio para negociar com Plutão a libertação de Proserpina. Plutão obedeceu, mas antes de deixá-la ir fez com que ela comesse seis sementes de romã. Diziam que aquele que comesse da fruta dos mortos nunca poderia retornar ao mundo dos vivos. Aquilo significaria que Proserpina seria obrigada a passar seis meses do ano em companhia de Plutão e os outros seis poderia passar com sua mãe.
Quando Proserpina estava com Plutão, sua mãe trazia o inverno, fazendo com que nenhuma planta, flôr ou fruta nascesse nesse período. Quando Proserpina voltava, então sua mãe com alegria trazia a Primavera, fazendo com que todas as coisas florescecem e crescecem.
Venus, in order to bring love to Pluto, sent her son Amor also known as Cupid to hit Pluto with one of his arrows. Proserpina was in Sicily, where she was playing with some nymphs and collecting flowers, when Pluto came out from the volcano Etna with four black horses. He abducted her in order to marry her and live with her in Hades, the Underworld, of which he was the ruler.
Her mother Ceres, the goddess of agriculture or of the Earth, went looking for her in vain to every corner of the earth, but wasn't able to find anything but a small belt that was floating upon a little lake (made with the tears of the nymphs). In her desperation Ceres angrily stopped the growth of fruits, flowers and vegetables, bestowing a malediction on Earth. Ceres refused to go back to Mount Olympus and started walking on the Earth, making a desert at every step.
Worried, Jupiter sent Mercury to order Pluto to free Proserpina. Pluto obeyed, but before letting her go he made her eat six pomegranate seeds, because those who have eaten the food of the dead could not return to the world of the living. This meant that she would have to live six months of each year with him, and stay the rest with her mother. When Ceres welcomes her daughter back in the spring the earth blossoms, and when Proserpina must be returned to her husband it withers.
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