quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vida e Morte de um Caixeiro Viajante

Esses dias lembrei de uma peça que assisti já faz um bom tempo, em SP. A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller. Na peça a trama se desenrola sobre o personagem Willy Loman, que vive um drama social e um drama familiar ao mesmo tempo, pressionando-o até o mesmo cometer suicídio.
Willy é um aspirante a rico, que embalado pela rapidez com que as pessoas enriqueciam, acredita que também terá o mesmo sucesso e que a fama e o dinheiro chegariam logo. Porém as oscilações do mercado acabam com os sonhos de Willy, levando-o a falir. Ele então cria um mundo fantasioso para fugir da realidade deprimente que vive. Ele começa a idealizar que sua vida é cercada de amizades leais, uma esposa que orgulha-se dele e que tem filhos que o respeitam tanto quanto seus amigos.  
No final tudo o que resta a Willy é o dinheiro do seguro de vida. As pessoas que se importavam com ele foram as que ele menos deu importância. Uma pessoa que viveu para agradar todos os que o desprezavam, menos os que o realmente amava-o. Ele então comete suicídio para que a família fique com o dinheiro, numa espécie de compensação por não ter conseguido ser tudo que ele idealizou.

... E nem seguro de vida eu tenho para deixar.



Those days I remembered about a play that I saw sometime ago, at São Paulo. The Death of the Salesman, from Arthur Miller. In this play the main character Milly Loman lives a social and familiar drama at the same time, pressing him until he suicides.
Willy is a rich pretender, that taken by how fast the people are getting rich, believes that also will have the same success, and that fame and money would get soon to him. But the market oscillations break his dreams, leading him to a bankrupt. So he creates a fantasy world to runaway from his sad reality. He starts to realize his life as surrounded by loyal friends, a wife which has proud of him and kids that respect him as much as his friends.
In the end, all that remains to him is the money of his life insurance. Those whose cared about him, were those who most ignored. A person who lived to pleasure those who despise him, forgetting those that really loved him. So he commit his suicide to that his family gets the insurance money, on a kind of compensation to never had got those things which he dreamt.

... And I... Neither a life insurance have, to can leave.

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